CENSO DAS PREFEITAS BRASILEIRAS (MANDATO 2021-2024)
Mulheres no comando dos governos locais
Essa é a segunda edição da pesquisa sobre as prefeitas brasileiras realizada pelo Instituto Alziras e seus parceiros. Entrevistamos 42% das 673 prefeitas em exercício, incluindo as vices que assumiram após a morte de dezenas de lideranças municipais por covid-19. Os dados foram tratados estatisticamente e extrapolados para a totalidade do país.
As cidades são uma importante porta de entrada e a base da construção de parte significativa das carreiras políticas. Mas nelas também é possível identificar dinâmicas e obstáculos que dificultam o avanço das mulheres no poder. Ampliar a presença feminina na política passa por compreender as experiências das prefeitas brasileiras, aprender com elas e valorizar sua contribuição para a nossa democracia.
Conheça mais sobre a trajetória, os desafios vividos e o trabalho político das mulheres à frente do poder executivo municipal, incluindo comparações com os resultados da primeira edição da pesquisa.
Quantas são as prefeitas?
AS MULHERES
SÃO
51%
da população,
mas governam
12%
dos municípios
AS MULHERES
NEGRAS SÃO
28%
da população,
mas governam
4%
dos municípios
Os homens seguem
no comando de
88%
das prefeituras
do país.
Onde estão?
Municípios governados por Prefeitas em cada Região
Prefeitas Negras
em cada Região
Prefeitas se concentram
em municípios menores
e governam para
9%
da população
UMA ÚNICA PREFEITA ELEITA EM CAPITAIS
2016 – Boa Vista (RR)
2020 – Palmas (TO)
Crescimento da presença de prefeitas nas cidades mais populosas
Trajetória
EXPERIÊNCIA ELEITORAL
EXPERIÊNCIA POLÍTICA
EXPERIÊNCIA DE GESTÃO
Vida partidária
Vida familiar e trabalho doméstico
Prefeitas contam com outras mulheres na retaguarda de seus lares
Obstáculos por ser mulher na política
90%
consideram importante a decisão que garantiu às campanhas de mulheres pelo menos 30% dos recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário e do tempo de propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão.
Violência política de gênero
58%
das Prefeitas afirmam ter sofrido assédio ou violência política pelo fato de ser mulher. Um aumento de 5 pontos percentuais em relação às prefeitas do mandato anterior
Além do fato de ser mulher, você considera que já sofreu alguma violência política ao longo de sua trajetória também pelos motivos abaixo?
Violências mais frequentes na campanha de 2020
Prefeitas na pandemia
Cidades governadas por mulheres tiveram
44%
menos
mortes e
30%
menos internações
por covid-19
Fonte: Estudo “Sob pressão: a liderança das
mulheres durante a crise da COVID-19”.
Quais foram as principais áreas impactadas pela pandemia na sua cidade?
45%
das Prefeitas foram alvo de violência política pela adoção de medidas restritivas na pandemia
Medidas restritivas adotadas com maior resistência da população
Prefeitas e mudanças climáticas
85%
consideram que as mudanças climáticas e o aquecimento global são questões importantes para seus municípios
15%
têm políticas específicas para lidar com as mudanças climáticas
Prioridades Municipais
Composição do Gabinete
Em média, 45% do Secretariado das Prefeitas brasileiras é composto por mulheres.
Em média, 13% do Secretariado das Prefeitas brasileiras é composto por pessoas negras.
Mulheres que inspiram
Depoimentos
Francineti Carvalho
É a primeira mulher eleita prefeita no município de Abaetetuba, uma cidade com cerca de 160 mil habitantes localizada no estado do Pará. A prefeita acredita que quando uma mulher lidera e tem voz ativa ela ajuda outras mulheres a liderarem.
Censo das Prefeitas na Mídia
Extra
Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
O Globo
Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
Rádio CBN/O Povo
O Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
Extra
Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
O Globo
Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
Rádio CBN/O Povo
O Censo das Prefeitas aponta aumento da violência política e assédio entre 2016 e 2020.
Créditos
EQUIPE DE PESQUISA
E MOBILIZAÇÃO
Clara de Sá
Marina Barros
Michelle Ferreti
Roberta Eugênio
Thais Lima Mendes
ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA
Flávia Biroli
Wania Sant’anna
Wasmália Bivar
TRABALHO DE CAMPO
E COLETA DE DADOS
Clara de Sá e Raquel D’Albuquerque
(coordenação)
Aline Luz
Analice Souza
Carlos Esteves
Mariana Castro
Nayana Amâncio
CONSULTORIA EM ESTATÍSTICA
Antonio Etevaldo Teixeira Junior
DESIGN E PROGRAMAÇÃO
Daniela Knorr, Natália Brunnet
e Christian Monnerat
EQUIPE AUDIOVISUAL
Adriano Rocha Leite da Silva, Bárbara Vieira de Lacerda, Bianca Yonamine, Carol Pires, Flavio E. de Moraes, Guilherme Henrique Santos Cardoso, Lucas Tomaz Neves, Murilo Meola e Sarah Mota
AGRADECIMENTOS
Alice de Moraes Amorim Vogas, Aline Martins, Ana Toni, Ana Carolina Evangelista, Anja Czymmeck, Anne Karolyne Moura, Ariane Costa, Beto Vasconcelos, Bianca dos Santos Waks, Cristina Almeida, Dandara Lima, Daniela de Cássia Santos Brito, Dalva Christofoletti, Dora Pires, Eduardo Tadeu Pereira, Flávia Barros, Gilberto Perre, Gustavo Bambini, Jorge Messias, Juliet Matos, Luciana Loureiro, Marina Marçal, Miguelina Vecchio, Natália Dino, Pedro Abramovay, Tânia Ziulkoski e Valentina Falkenstein
Entre em contato
facebook/InstitutoAlziras instituto@alziras.org.br @institutoalziras
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