AGORA É LEI! FESTA DE CORPUS CHRISTI DE CASTELO É PATRIMÔNIO CULTURAL DO ESPÍRITO SANTO
Lei de autoria do deputado estadual Dr. Emilio Mameri valoriza a festa que é considerada uma das maiores do Brasil.
Na véspera do feriado de Corpus Christi, foi sancionada a Lei n° 11.630/2022, de autoria do deputado estadual Dr. Emilio Mameri, que declara a festividade de Castelo como Patrimônio Cultural Imaterial do Espírito Santo, dando a devida valorização à festa que reúne milhares de turistas e é uma das mais importantes e significativas do país.
Areia, pedras, folhas, flores, palha de café, entre outros materiais serão utilizados para a confecção dos 17 quadros e 17 passadeiras ao longo de 1,5 km pelas ruas do Centro da cidade. Mais de três mil voluntários, da sede e do interior do Município, estão trabalhando durante meses nos preparativos para o evento, que será realizado a partir desta quarta-feira a noite com a confecção dos tradicionais tapetes.
De acordo com o parlamentar, a lei foi feita pensando na valorização da festa e ajudar ainda mais no fomento do turismo. “Para nossa surpresa, a Festa de Corpus Christi de Castelo ainda não haviam sido declarada patrimônio de nosso estado. A grandiosidade da festa, atrai fiéis de todo o Espírito Santo e de fora do ES, que buscam no evento a renovação da fé. Além disso, mobiliza um grande número de voluntários que tomam as ruas da cidade fabricando os belos tapetes. Nada melhor do que homenagear a nossa cultura e incentivar ainda mais a vinda de turistas para esta festa”, frisou Dr. Emilio Mameri.
Castelo
“Corpus Christi” é uma expressão em latim, que significa “corpo de Cristo”. A festividade tem o objetivo de celebrar, publicamente, a eucaristia —sacramento católico que relembra a Última Ceia. Referência cultural de cunho religioso católico, a Festa de Corpus Christi do município de Castelo, é celebrada dessa maneira desde 1963 no município e acontece anualmente na véspera e no próprio dia santo, que é sempre numa quinta-feira. Nesses dias, o município recebe centenas de turistas, não só do Espírito Santo, mas também de outras partes do país.
Com o passar dos anos, a comemoração foi ganhando destaque e sofisticação. Começou com folhas e flores para dar passagem à procissão, por iniciativa da Irmã Vicência, segundo o site da prefeitura do município. Hoje, reúne artesãos e milhares de voluntários para a confecção dos tapetes gigantes.
Patrimônio imaterial
De acordo com o site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a “Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) define como patrimônio imaterial ‘as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural’”.
Ainda conforme o conteúdo disponibilizado no site do instituto, “os bens culturais de natureza imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares (como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas)”.
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