A Sexta-feira Santa
Sexta-feira Santa, o segundo dia do Tríduo, é a lembrança solene da morte de Jesus na cruz.
O culto da Sexta-feira Santa é marcado pela austeridade e silêncio. A música de instrumentos é minimizada ou eliminada. O altar permanece completamente desnudado e as leituras são os pontos focais do culto. A narrativa da paixão do evangelho de S. João (S. João 18.1-19.42) é, tradicionalmente, o texto indicado para este dia.
Apesar da solenidade que envolve o culto de Sexta-feira Santa, não é um funeral de Jesus, mas sim um momento de contemplação silenciosa e solene de sua grande obra salvadora, na certeza de que a morte não o pode deter. Isto parece estar nítido na pintura “O Corpo de Cristo Morto no Túmulo” (1521), onde Hans Holbein, o Jovem (c. 1497-1543), um propagandista da Reforma, mostra que o corpo morto de Cristo não parece tão morto assim. Na boca e os olhos abertos de Jesus, Holbein talvez quisesse significar que, mesmo na sua morte, Cristo ainda fala e vê.
fonte: http://teologiaeliturgialuterana.blogspot.com/2013/03/a-sexta-feira-santa.html
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