Em discurso realizado nesta segunda-feira (4) no Plenário do Senado, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) celebrou a retirada do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). O parlamentar atribuiu o feito ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando que essa é a segunda vez que o país sai da lista durante uma gestão petista.

Segundo Veneziano, a atual administração demonstra um compromisso histórico com o combate à fome, à miséria e às desigualdades sociais. Ele contrastou o cenário atual com o período entre 2021 e 2022, durante o governo Jair Bolsonaro, quando mais de 30 milhões de brasileiros viviam em situação de fome.

— No governo anterior, o Brasil era assolado pela fome e voltava a ser incluído no Mapa da Fome, por completa ausência de sensibilidade — afirmou o senador. — Não é apenas a sensibilidade política, mas a humana, que o ex-governante não possuía.

Além da comemoração, Veneziano defendeu a aprovação da proposta do Executivo que isenta do Imposto de Renda os cidadãos que recebem até R$ 5 mil. Ele apelou aos colegas parlamentares para que aprovem a medida, ainda em tramitação no Congresso Nacional.

O senador também usou o pronunciamento para criticar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusando-o de tentar prejudicar ministros do Supremo Tribunal Federal ao buscar apoio político nos Estados Unidos. Para Veneziano, o deputado agiu contra os interesses nacionais.

— Foi sob o comando intelectual do ex-presidente que seu filho, fugindo da Câmara Federal, onde deveria estar trabalhando, foi aos Estados Unidos para nos insultar e atacar a nossa soberania. Isso não é patriotismo — declarou.

A fala do senador foi registrada nas notas taquigráficas do Senado e repercutiu entre os parlamentares presentes.

Fonte: Agência Senado
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