Em tempos em que a criminalidade desafia a inteligência e a resistência das forças de segurança, treinar é mais do que necessário — é estratégico. Nesta semana, a Força Tática do 4º Batalhão mostrou que não basta estar nas ruas: é preciso estar preparado. Os militares participaram de uma rigorosa instrução de tiro no Clube de Tiro de Vila Velha, sob coordenação de instrutores do 10º Batalhão.

Comandados pelos aspirantes a oficial Luan e Gomes, e pelo soldado Soares, os treinamentos envolveram manuseio e disparo com pistola calibre 9mm e fuzil Arad 556. O objetivo foi claro: aperfeiçoar a técnica e reforçar a segurança e a precisão em situações de alto risco.

Mais do que um exercício, a atividade reforça uma política essencial: tropa bem treinada é sinônimo de sociedade mais protegida. Em um cenário onde a criminalidade se adapta, a polícia também precisa evoluir — e a capacitação constante é o caminho mais seguro entre a intenção de proteger e a capacidade real de fazê-lo.

A Força Tática tem papel decisivo no enfrentamento ao crime organizado e em operações de alta complexidade. Investir em sua qualificação técnica é investir em resultados tangíveis para a segurança pública. E mais do que números, isso se reflete em vidas preservadas, comunidades mais tranquilas e confiança renovada na atuação policial.

Treinar é respeitar a farda, é valorizar a missão e, sobretudo, é garantir que cada agente retorne para casa no fim do dia. A eficiência nasce do preparo — e o preparo começa no gatilho da responsabilidade.