O aumento de feminicídios no estado foi assunto repercutido na sessão ordinária híbrida desta quarta-feira (3)
O aumento de feminicídios no estado foi assunto repercutido na sessão ordinária híbrida desta quarta-feira (3) pela deputada Janete de Sá (PSB). Conforme dados apresentados por ela, até junho passado foram notificados 19 casos, ultrapassando todo o ano de 2023, quando houve 18 registros. As notificações (13) se concentram na Grande Vitória.
“Infelizmente a gente percebe que, por mais que a gente tenha feito ações no sentido de conter o feminicídio, é como se a gente estivesse enxugando gelo e peneirando fumaça”, destacou.
Na análise de Janete, as ocorrências têm relação com o “machismo arraigado” na sociedade e também com a desorientação do homem no núcleo familiar em um novo contexto que abriu espaço para a proeminência das mulheres.
“O homem não está conseguindo compreender o papel dele nessa nova sociedade, onde a mulher tem que ir cedo para o mercado de trabalho, para também trabalhar para poder prover, junto com o marido, o sustento da família”, considerou.
Discriminação racial
O deputado Coronel Weliton (PSD) lembrou que 3 de julho marca o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial em referência à aprovação da Lei 1.390/1951. A lei leva o nome de seu autor, o então deputado federal por Minas Gerais Afonso Arinos. A regra é considerada o primeiro marco legal contra o racismo do Brasil.
“(A norma) representa uma oportunidade importante para refletir sobre a necessidade de mobilização e luta contra o preconceito racial. Essa data celebra a valorização da diversidade, um fator essencial para a construção de uma sociedade mais justa e uma democracia constante e sempre em evolução”, destacou o parlamentar.
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