Deus nos livre de nós mesmos
Até onde vai o ser humano? Não falo aqui de Elon Musk e seu plano de colonizar Marte, a 54 milhões de quilômetros. A questão não é geográfica. De bom senso. De empatia. Manchetes e notícias nos dão uma amostra do que o velho coração humano é capaz.
Pelo mundo, guerras com um pano de fundo histórico. E quem paga a conta são pessoas comuns. Pais de família. Crianças. Jovens soldados que estão lutando sabe-se lá pelo quê. Aqui no Brasil, outra coisa não se fala a não ser o caso do “tio Paulo”, naquela inenarrável cena na agência bancária, no Rio de Janeiro.
Os avanços tecnológicos na sociedade da informação não são capazes de sufocar aquilo que mais identifica o ser humano. Um coração corrompido. Veja, por exemplo, que onde há o avanço da ciência, ali também o ser humano implementa a sua maldade. Produção de armamentos nucleares. Armas biológicas. O submundo da internet. Tráfico de órgãos. E até o meliante que copia sua foto e pede dinheiro para seus pais, passando-se por você no WhatsApp.
Onde tem ser humano, tem confusão. Não só as que são passíveis de prisão ou fichamento na polícia. Mas também as tretas em família. As discussões no trabalho. As brigas na escola. O bate-boca nas redes sociais.
Tudo isto não é de hoje. Nos tempos do Antigo Testamento, o profeta Jeremias já havia dito: “quem pode entender o coração humano? Não há nada que engane tanto como ele; está doente demais para ser curado” (Jr 17.9). O Salvador Jesus, nos tempos do Novo Testamento, deixou claro: “é de dentro, do coração, que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho e o falar e agir sem pensar nas consequências” (Mc 7.21-22).
Um coração adoentado desta forma jamais conseguiria restaurar, por si só, a salvação jogada fora lá no Éden. Por isto, o perdão e a restauração deste coração corrompido estão unicamente em Jesus. A salvação vem de fora. Se dá apenas pelo estar com o coração conectado em Jesus, pelo crer. A partir desta conexão, o Espírito Santo molda e trabalha o velho coração corrompido, libertando-nos de nós mesmos.
Então fica a dica: mesmo que vivamos em tempos de grandes avanços na ciência, sonhando em conquistar o espaço, precisamos lembrar que nosso velho coração é enfermo. Assim, pedimos que Deus nos livre de nós mesmos.
Pastor Bruno Serves
CEL Cristo, Candelária-RS

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